terça-feira, 10 de julho de 2012

Programa de segurança com mísseis para jogos olímpicos preocupa moradores de Londres


Com pouco menos de um mês para o início das olimpíadas, autoridades militares da capital inglesa planejam a instalação de mísseis de alta velocidade nos telhados de prédios residenciais para reforçar a segurança do evento.

Cerca de 700 moradores dos arredores do Parque Olímpico foram surpreendidos, esta semana, ao receberem panfletos informando que um grupo de soldados e policiais ocupará o edifício Lexington e a Torre Fred Wigg para o treinamento de atividades com mísseis Starstreak. Os prédios servirão de base militar até o encerramento dos Jogos Olímpicos.

Além dos dois edifícios citados, outros quatro já foram escolhidos pelo governo Britânico, mas esperam aprovação para a instalação de mísseis tipo Rapier e, em breve, poderão estar submetidos a testes manejados pela Artilharia Real Britânica.

Se o Plano de Segurança Aéreo for aprovado, o Primeiro Ministro David Cameron terá o poder de ordenar que as Forças Armadas derrubem qualquer aeronave não autorizada no espaço aéreo londrino. Jornais locais já estão cogitando a possibilidade de a cidade testemunhar uma demonstração de força militar não vista desde a II Guerra Mundial.

Entretanto, antes mesmo do plano ser aprovado, moradores do leste de Londres já entraram com ações judiciais e iniciaram protestos contra a implementação do sistema de segurança aéreo. “Eles nem nos perguntaram se somos a favor da instalação de mísseis nos telhados ou da transformação de nossas residências em bases militares”, disse um dos moradores.

Os investimentos para os Jogos Olímpicos somam 9 bilhões de libras. Um pelotão de aproximadamente 13.500 militares já foi recrutado para garantir a segurança do evento que se inicia no dia 27 de julho.

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