Na cúpula do G20, na cidade mexicana de Los
Cabos, os líderes do G20 discutirão entre 18 e 19 de junho as perspetivas de
desenvolvimento da economia mundial, a reforma do sistema financeiro
internacional, assim como a segurança alimentar e a ecologia.
Este
é já o sétimo encontro de primeiras personalidades no formato do G20. A cúpula
anterior decorreu em novembro passado em Cannes. O encontro foi dedicado ao
reforço do controlo sobre os bancos e às medidas de prevenção de uma nova onda
da crise. Desde então, o sistema financeiro-econômico mundial não sofreu
mudanças cardinais e por isso os problemas econômicos estarão novamente em foco
na ronda atual das conversações. Naturalmente, especial atenção será dispensada
à situação complexa na zona do euro no contexto das eleições na Grécia e aos
prognósticos negativos de ritmos de crescimento na Europa.
A
solução dos problemas acumulados já não pode ser padronizado, considera Andrei
Lusnikov, perito em problemas do desenvolvimento econômico:
"Possivelmente,
uma ideia produtiva poderia ser a tentativa de rever a atitude para com o
crescimento econômico como principal força motriz de desenvolvimento e de
encontrar outras forças motrizes. Porque não há motivos de esperar que o
crescimento econômico seja estável."
A
atual cúpula tem especial importância para a Rússia que a partir de 1 de
dezembro deste ano assume a presidência no G20. Como está preliminarmente
previsto, o próximo encontro do G20 irá decorrer em setembro de 2013 em São
Petersburgo. A sua agenda, a ser definitivamente elaborada após a ronda
mexicana, será um acontecimento emblemático, salientou o perito Alexander
Gussev:
"Serão
discutidos diretamente os problemas ligados ao desenvolvimento da civilização.
Uma questão importante será a situação política em países da África do Norte e
do Oriente Médio. Tal explica-se pelo fato de o preço dos hidrocarbonetos
diminuir e os países da região serem os seus principais fornecedores."
Em
Los Cabos, o presidente Vladimir Putin participará em vários encontros bilaterais
e alargados. Assim, o líder russo contatará os seus colegas do BRICS, assim
como terá conversações com os dirigentes da Inglaterra, Japão, Índia, Brasil e
de outros países. Como se espera, o papel central entre os contatos bilaterais
serão as conversações com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Putin
e Obama não tiveram encontros desde 2009. Acumularam-se muitas questões para a
discussão: desde o sistema de EuroDAM para a crise síria. As partes esperam que
na cúpula haja um diálogo frutífero e ressaltam a disposição de cooperar no
palco internacional e de reforçar os laços econômicos e comerciais.
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_18/g20-mexico/ (Voz da Rússia)
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