Milhares de sauditas desafiaram as autoridades ao comparecer nos funerais
de duas vitimas (Mohamed al Felfel e Akbar al Shajuri), que morreram no domingo
durante os protestos contra a detenção de um clérigo, Sheij Nimr al Nimr.
Os manifestantes sairam às ruas em Qatif (Este da Arábia Saudita). Segundo
os vídeos publicados na Internet, ao funeral assistiram vários milhares de
pessoas que gritavam em coro frases como “Abaixo com Mohammed bin Fahd!”, o
nome do governador da Provincia Oriental.
Também portavam cartazes que criticavam o despotismo do poder wahabí.
A situação na Provincia do Leste surgiu depois da tentativa de assassinato
e a detenção de Sheij Nimr al Nimr.
O estado de saúde deste dignatário crítico ao poder continua sendo
desconhecido. Um comunicado do Ministério do Interior se limitou a anunciar que
ele está vivo.
Numa entrevista ao jornal As Safir, o irmão de Sheij Nimr, Mohammad Baqer,
“expressou sua preocupação pelo destino de seu irmão e acrescentou que sua
família não pode visitá-lo nem conhecer em primeira mão seu estado de saúde”.
É tempo de liberar Arábia
Neste contexto, um ex-analista que trabalha no centro Rei Faisal de Riad
declarou que “é hora já de liberar, não só a Provincia do Leste e o Hiyaz (o
nome da Arábia Saudita) em árabe, senão também a todas as ilhas (os países do
Golfo) da familia déspota Al Saúd”.
Numa entrevista com a cadeia Al Alam, na quarta-feira Shueibi Ali também
mencionou “os estreitos vínculos dos Al Saúd com os judeus e os maçôns, que
trabalham dia e noite contra o Islã e os muçulmanos”.
Fonte: Contrainjerencia
Comentário do
blog:
É por isso que as emissoras e jornais corporativos não divulgam as imagens
dos protestos na Arábia Saudita, porque este país é aliado do eixo sionista
Israel/EUA/OTAN.
Os árabes estão percebendo tardiamente que por décadas foram enganados por
mercenários que sempre estiveram à serviço dos interesses de Israel. O lema
sionista é “dividir para conquistar” e “ordem através do caos”. Conseguiram,
graças à quantidade de tribos que existem nos países árabes, os judeus foram
gradualmente fomentando a discórdia entre eles e assim criando guerras internas
e enfraquecendo a população muçulmana.
Também descobrem da forma mais dolorosa que Israel, consequentemente, os
genocidas que controlam as corporações petroleiras, não possuem aliados mas sim
interesses.
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