Um claro exemplo da multiplicidade unitária da URI e de seus tentáculos
está na relação próxima que têm com acionistas majoritários das Organizações
Ford e ex-dirigentes da KGB, políticos do partido republicano dos EUA e
militantes socialistas na América Latina.
Em outubro de 2010, em Florianópolis, foi realizado o Seminário
Internacional de Tecnologia para a Mudança Social [1], promovido por diversas
organizações nacionais e regionais, entre elas o ICom (Instituto Comunitário
Grande Florianópolis), além de grandes empresas como o Grupo RBS, Fundação
Social Itaú, Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, UN Volunteers, entre outras.
Sob o slogan “Together is better”, o evento propunha-se a:
“construir uma presença digital relevante e aproveitar os meios tecnológicos
disponíveis para propagar sua causa social".
“As organizações da sociedade civil devem utilizar as tecnologias como um
meio de mobilizar recursos, atrair e gerenciar voluntários e prestar contas
para todos os seus públicos. A internet é hoje o meio mais rápido e efetivo de
estabelecer relacionamentos e formar redes sociais”.[2]
A causa social, neste caso, é o grande mote. A mensagem do evento é um
resultado da apropriação empresarial da proposta da mudança social e promoção
de uma nova cidadania com ênfase na utilização da tecnologia para melhorar as
relações sociais e, com isso, angariar mais negócios dinamizando a economia.
Este é um perfeito exemplo de ação positiva de empresas, ongs e instituições
públicas, unidas para uma causa aparentemente única e benéfica para todos. A
mensagem principal da campanha, dessa forma, aparenta não só uma proposta
inofensiva mas algo natural e de um elevado grau de boa intenção. É necessário,
porém, que analizemos profundamente as relações por trás de toda essa benevolência
apostolar.
Não há novidade nenhuma nesta retórica. Toda essa argumentação está
presente na maioria dos movimentos sociais influenciados pela filosofia
humanista e os seus descendentes, mais precisamente pelo novo humanismo
promovido por intelectuais e políticos globalistas como Salvatore Puledda e
Mikhail Gorbachev.
O destaque do seminário foi a presença de um palestrante internacional, o
professor Emmet D. Carson, presidente e fundador da Sillicon Valley Community
Foundation, considerado uma das principais lideranças do terceiro setor (ongs)
nos Estados Unidos. Carson é responsável pela gestão de mais de 1500 fundos de
investimento social de empreendedores da área de tecnologia e de empresas como
eBay, Google e Sun Microsystems.
A Sillicon Valley Community tem publicado a lista das doações que faz em
seu Relatório Anual. Eis um dado revelador, descoberto pelo jornalista
americano Lee Penn [3]: no ano de 2000, consta a doação de cerca de US$1 milhão
para uma organização chamada United Religions Initiate (URI). A Sillicon Valley
Community não é a única organização empresarial que faz doações à URI. Descendo
ainda mais os degraus do intrincado mundo oculto das finanças e ONGs,
encontramos enfim, o fundo falso que há no subterrâneo das relações institucionais
vigentes, até nos depararmos com o sinistro significado por trás das belas
palavras ditas nas palestras do Sr. Carson.
É possível que Emmett Carson nem desconfie, mas a organização que ele
preside faz anualmente doações milionárias para uma organização com objetivos
macabros e, como mostrarei a seguir, realmente satânicos.
Muitos dizem que a URI busca ter o status da ONU. Ora, mas ela é parte
dessa grande rede de ONGs que formam a mais cara das ONGs, nas palavras de
Heitor de Paola. As ideias difundidas pela URI vêm se espalhando pelo mundo
desde o século XIX, mas só na década de 1990 é que surgiu como entidade
jurídica. Desde então a organização tem arrecadado todos os anos somas
milionárias por meio de 72 organizações diretas e mais de 500 Círculos de
Cooperação fixados em 167 países. No livro False Dawn, ainda não publicado no
Brasil, o jornalista Lee Penn desmembra toda a teia de relações envolvendo essa
grande ONG.
Essa organização gigantesca tem entre seus objetivos públicos o
relacionamento e a integração entre as várias religiões afim de criar uma
“cultura de paz, justiça e igualdade para todos os seres vivos”. Entre as ações
propostas pelo grupo para chegar a esse objetivo, Lee Penn lista as seguintes:
1. Limitar a evangelização cristã em nome da promoção interreligiosa da
paz;
2. Marginalizar os cristãos conservadores como intolerantes e
fundamentalistas;
3. Preparar o caminho para uma nova espiritualidade global que possa
acomodar formas mais domésticas das atuais religiões e movimentos espirituais;
4. Promover uma nova “ética global” coletivista;
5. A idéia de que o principal objetivo da religião é a reforma social a
serviço de Deus;
6. A idéia de que todas as religiões e movimentos espirituais são iguais,
verdadeiros, e igualmente eficazes como caminho para a comunhão com Deus;
7. Controle populacional – especialmente no Terceiro Mundo;
8. Elevar a respeitabilidade de cultos como ocultismo, bruxaria,
theosofia, e outras formas discriminadas de religião [4];
A URI foi fundada pelo bispo episcopal da Califórnia William Swing, em
1995, e suas idéias têm atraído um número gigantesco de grupos ativistas dos
mais diversos. Por mais diversos que sejam, entretanto, têm demonstrado uma
impressionante capacidade de desarmar conflitos entre eles em prol de objetivos
comuns. Entre os tipos de grupos apoiadores da URI estão:
Dalai Lama e religiosos apoiadores do regime chinês;
pró-gays e anti-gays seguidores da Revolução Chinesa;
muçulmanos radicais e feministas radicais;
fundações capitalistas e partidos comunistas;
entidades de George Soros e George W. Bush.
Não é preciso dizer que grupos como estes dificilmente se entendem em suas
zonas de influência. Mas a URI tem uma estranha capacidade para agregar
acólitos dos mais díspares. Essa propensão à “diversidade para a unidade”
demonstrada pela URI, é fruto de uma articulação e conciliação entre diferentes
objetivos em comum. Trata-se de um grupo que vê a multiplicidade de religiões
como um fator de exclusão e de divisão dos seres humanos. Para minimizar os
efeitos nocivos da separação entre as pessoas, a URI milita em uma causa que,
em última instância, promove uma religião internacional, uma fé única e
universalista a ser imposta para todo o Planeta.
A forma mais fácil de fazer isso, segundo a maioria dos religiosos que
pertencem a entidades ligadas a este grande grupo, seria mesclar os
conhecimentos adquiridos pelas várias religiões de modo que se crie um
“conhecimento único”, uma “multi-fé”, sem dogmas e de um certo modo planetária,
que una os homens em uma cultura de paz independente de denominações
religiosas. A URI não prega somente um sincretismo religioso tal como o Brasil
conhece, nomeadamente, entre catolicismo e umbanda. Busca uma mudança muito
mais profunda no entendimento do que seja religião. Mostraremos como por
diversos motivos a URI trabalha para a extinção de todas as religiões atuais,
mediante o esvaziamento do seu conteúdo simbólico, descaracterização de dogmas
e desvinculação das almas aos seus lugares de origem, para enfim criar dentro
do espírito humano uma necessidade vazia de fé, cuja mais nobre forma reside em
uma crença relativista na universalidade e multiplicidade do cosmos.
A origem, porém, deste pensamento, está longe de ter motivações pacíficas
e de união das religiões. Entre os principais teóricos orientadores e
fundadores de grupos pertencentes a URI estão ocultistas e satanistas como
Helena Blavatsky, Alice Bailey, Aleister Crowley, entre muitos outros. E seus
continuadores têm relacionamentos tão promíscuos com sociedades secretas (ou
meramente discretas) que aliam-se desde a poderosas organizações capitalistas a
perigosos grupos revolucionários e comunistas; em todos os países do mundo, sua
causa é compartilhada tanto entre partidos de direita quanto de esquerda. Um
claro exemplo dessa multiplicidade unitária da URI e de seus tentáculos está na
relação próxima que têm com acionistas majoritários das Organizações Ford e
ex-dirigentes da KGB, políticos do partido republicano dos EUA e militantes
socialistas na América Latina. Essa teia de relações, como veremos, é um
emaranhado de convivências tenebrosas entre o pior do conhecimento que o homem
já produziu e a tentativa de perpetuação dos maiores erros da humanidade.
A origem da URI
A United Religions Initiate foi fundada oficialmente pelo bispo episcopal
da Califórnia, William Swing, em 1995. A iniciativa da organização existia já
há cinco anos e cerca seus primeiros fundadores foram não mais do que 55
pessoas. Mas o fundamento principal, motivo verdadeiramente fundador da URI
teve início ainda no século XIX, no I Parlamento Mundial das Religiões, um
encontro que ocorreu na cidade de Chicago, em setembro de 1893 [5]. O evento
marcou o início do diálogo entre as religiões de todo o mundo e deu origem a
uma agenda que iria ter continuidade pelos próximos séculos. Cem anos depois,
em 1993, o Parlamento reuniu-se novamente, também na cidade de Chicago, quando
já havia sido formado o Conselho do Parlamento das Religiões. Em 1993, o evento
contou com cerca de 8 mil pessoas e tem sido organizado sem periodicidade
certa, em diversas cidades pelo mundo.
O principal objetivo desse parlamento fora a elaboração da Declaração das
Religiões para a Ética Global. Em uma introdução explicativa à sua proposta
para essa declaração, o teólogo ecumênico holandês Hans Küng, autor do livro
Projeto de Ética Mundial, escreveu em 1992 [6]:
Depois de duas guerras mundiais, do colapso do fascismo, nazismo,
comunismo e colonialismo, e do fim da guerra fria, a humanidade entrou numa
nova fase de sua história. Ela tem hoje suficientes recursos econômicos,
culturais e espirituais para instaurar uma ordem mundial melhor. Mas novas
tensões étnicas, nacionais, sociais e religiosas ameaçam a construção pacífica
de um mundo assim. Nossa época experimentou um progresso tecnológico nunca
antes ocorrido, e, no entanto ainda somos confrontados pelo fato de que a
pobreza, a fome, a mortalidade infantil, o desemprego, a miséria e a destruição
da natureza, em âmbito mundial, não diminuíram, mas aumentaram. Muitas pessoas
estão ameaçadas pela ruína econômica, desordem social, marginalização política
e pelo colapso nacional.
Em outro ponto, ele sustenta ainda:
Nosso planeta continua a ser impiedosamente pilhado. Um colapso dos ecossistemas
nos ameaça. Repetidamente, vemos líderes e membros de religiões incitar a
agressão, o fanatismo, o ódio e a xenofobia – e até inspirar e legitimar
conflitos violentos e sangrentos. A religião é muitas vezes usada apenas para
fins de poder político, incluindo a guerra.
O Parlamento Mundial das Religiões, ou das Religiões do Mundo, defende,
portanto, a co-existência entre as religiões e a paz entre os seres humanos.
Propõe que o mundo caminha para uma época próspera, devido os avanços
científicos e tecnológicos, e que esta nova era seria incompatível com antigas
visões de mundo que mais separam os homens do que unem.
Daqui para frente, as soluções para os novos problemas devem ser, por sua
vez, igualmente novas.
Novamente temos afirmações claramente bem intencionadas e, em certa
medida, acalentadoras para a humanidade. Mas, como já disse antes, a mensagem
verdadeira está oculta entre verbos e adjetivos, entre nomes e sobrenomes,
dilemas e soluções. O parágrafo anterior bem que poderia ser dito de outra
forma, sem tantas benesses ou agrados ao gênero humano. No jargão acadêmico e
científico de nosso tempo, a expressão “mudança de paradigma”, possivelmente
tirada de Thomas Kuhn, ganhou uma nova feição, esotérica, mística e
existencial. Tal expressão cabe perfeitamente na crença alegada pelos teóricos
do Parlamento das Religiões de que um novo período se aproxima e de que as
antigas soluções não podem mais resolver os supostos novos impasses. Nem o
mundo empresarial ficou livre desse jargão que em toda parte ecoa, como um
mantra, nos corredores das corporações, órgãos públicos, terceiro setor, etc.
Poucos se atém, porém, à origem desse termo, ou ainda, a origem da idéia
que o termo enceta. Há muitos escritores que admitem que o começo disso tudo
está no esoterismo de inspiração oriental que tão rapidamente tem tomado de
assalto o mundo cultural do Ocidente.
O chamado Movimento Nova Era, do qual a URI se apropria do
conteúdo,constitui-se hoje de um emaranhado de seitas e grupos esotéricos que
crêem em uma mudança astral que daria início à Era de Aquários. Esse novo
período, segundo a profecia astrológica, irá trazer paz e prosperidade à
humanidade como nunca houve. A Nova Era e todas as suas subdivisões, é uma
fusão de crenças e teorias metafísicas que mistura influência oriental, crenças
espiritualistas, animistas e paracientíficas. Sua proposta é a criação de um
modelo de consciência moral e social, mediante orientações psicológicas,
resultando no amálgama entre Natureza, Cosmos e o Homem.
Não é coincidência o fato de que muitos princípios dos movimentos Nova Era
tenham íntima concordância com as idéias propostas pelo Parlamento das
Religiões, que culminaram na fundação da URI, pois ambos defendem uma nova
ética global e universalista. Além de reunir as principais religiões do mundo,
o Parlamento, assim como o Conselho das Religiões formado por ele, integrou,
desde sua origem, teóricos fundadores das principais seitas esotéricas e
ocultistas do século XIX. Não podemos esquecer que muitas dessas seitas participantes,
ainda hoje ativamente dos movimentos que orientam o Conselho das Religiões e a
URI, objetivavam em seu início a inversão das crenças cristãs.
A URI não cessa de trabalhar para implantar a sua religião global. Desde o
início de suas atividades, tem arrecadado dinheiro e acólitos no serviço ao
qual se propôs. Em fevereiro de 1996, o bispo William Swing iniciou uma longa
jornada ao redor do mundo, onde se encontrou com lideranças religiosas que
incluem a Madre Teresa de Calcutá, o Dalai Lama, o arcebispo anglicano de
Canterbury, o arcebispo Fittzgerald, o cardeal Arinze do Conselho Pontifício
para o Diálogo Inter-Religioso e o próprio papa João Paulo II.
Vejamos então, o que mais diz a URI sobre si mesma:
Em junho de 1996, aconteceu a I Conferência Mundial da URI, com 55
pessoas. A partir daí, seu crescimento tem sido vertiginoso. Hoje, está
presente em mais de 167 países. Um mutirão de líderes religiosos dos cinco
continentes escreveu sua Carta Fundacional. Em julho de 2000, a Carta da
Iniciativa das Religiões Unidas foi assinada, com peregrinações de caminhadas e
celebrações da paz entre as religiões, nas vilas, cidades e metrópoles em todo
o mundo, marcando o início oficial da URI. A Iniciativa das Religiões Unidas é
uma rede global dedicada à promoção permanente da cooperação inter-religiosa.
Seu objetivo é colocar um fim à violência por motivos religiosos, cultivar
culturas de paz e cura para a Terra e todos os seres vivos. A cura da terra
traz em si todo o desafio da questão ecológica, da necessidade do uso
sustentável dos recursos do planeta, ameaçados pelo mau uso. Diz respeito,
também, às relações injustas entre países e povos e à distribuição desigual das
riquezas.
Sendo “uma iniciativa global por mudanças, a URI é um convite à
participação de todos, procurando trazer as religiões e as tradições
espirituais a uma mesa comum, a um encontro global permanente e cotidiano, no
qual, a partir das peculiaridades de cada um, seja possível buscar a paz entre
as religiões e trabalhar juntos pelo bem de toda a vida e para a cura do
mundo”.
Ela não quer se tornar uma espécie de nova religião mundial ou a porta-voz
única das religiões. Faz parte de seus princípios, estimular cada pessoa a
enraizar-se profundamente em sua própria identidade religiosa. O seu fundador
argumenta que, “da mesma forma que as Nações Unidas não são uma nação, as
Religiões Unidas não serão uma religião”.
Dela podem fazer parte todas as pessoas e grupos que aceitam o Preâmbulo,
o Propósito e os Princípios da Carta de Fundação, assinada no Encontro Estadual
de URI dia 01/06 2000, por meio um Círculo de Cooperação (CC) que a partir do
Preâmbulo, do Propósito e dos Princípios, tem autonomia e responsabilidade de
condução e escolha de atuação.
As condições de criação de um CC são, ao menos, reunir sete membros,
representando no mínimo três religiões, expressões espirituais ou tradições
indígenas. Como a URI é auto-organizativa, cada CC pode escolher a forma de
agir na sociedade e determinar o que quer fazer. Há grupos que trabalham das
mais variadas formas e na mais diversas atividades: AIDS, mulheres, direitos
humanos, meio-ambiente, justiça e paz… tudo o que contribua para a segurança, a
felicidade e o bem estar de toda a vida.
Uma das organizações associadas à URI, no Brasil, é a ONG VivaRio, que
entre outras coisas, atua ativamente nas campanhas pelo desarmamento. Também
apóia, de forma ativa, mudanças na legislação que abrem, sem dúvida alguma,
precedentes para uma futura liberação das drogas. Em seu site oficial, a ONG
dispõe sobre sua missão e seus objetivos:
Integrar a cidade partida através da cultura de paz, trabalhando com a
sociedade civil, o setor privado e o governo, com foco na promoção do
desenvolvimento social e na redução da violência urbana.
Fundado em dezembro de 1993, por representantes de vários setores da sociedade
civil, como resposta à crescente violência no Rio de Janeiro, a ong Viva Rio
desenvolveu e consolidou uma ampla gama de atividades e estratégias bem
sucedidas. Através de pesquisa, elaboração e teste, as soluções propostas pelo
Viva Rio são, inicialmente, realizadas em pequena escala.
Apesar do trabalho do Viva Rio ter se iniciado em resposta a problemas
locais, com os quais permanece profundamente comprometido, a natureza
multifacetada da segurança o conduziu ao envolvimento internacional. Assim, como
garantem, as soluções precisam ser simultaneamente globais e locais.
Assim como diversas outras ONGs atuantes no Brasil e no mundo, a Viva Rio
possui uma série de parceiros internacionais que financiam programas de
assistência social em diversos países do mundo. Muitas vezes, porém, estas
organizações se envolvem ativamente em campanhas de âmbito nacional como no
desarmamento. A lista de parceiros da Viva Rio é grande e se divide entre
Parceiros nas Ações Comunitárias e Parceiros Institucionais. Dentre os
primeiros, como o próprio nome já diz, estão as organizações locais de
moradores. Recentemente a ong iniciou uma parceria com as chamadas UPPs
(Unidades de Polícia Pacificadora), passando a estar presente nas favelas.
Já as parcerias institucionais são o maior ponto de convergência com a
United Religions Initiative. Durante algum tempo, o site da ong Viva Rio
abrigou o único espaço oficial sobre as atividades da URI no Brasil. Hoje,
porém, a URI no Brasil tem seu próprio site (www.uribrasil.org.br).
Entre as quase centenas de entidades parceiras comuns estão grupos que vão
desde os internacionais como a União Européia, IANSA – International Action
Network on Small Arms, IBM International Newcomers Club Knoll, USAID – United
States Agency for International Development, Embaixada Britânica; até os mais
atuantes órgãos e empresas do Brasil como o SESC, SESI, Banco do Brasil,
Instituto Moreira Salles, Instituto Ayrton Senna, Fundação Roberto Marinho e
muitas outras. Além disso, conta com o apoio institucional do estado brasileiro
por meio dos Ministério da Justiça e da Cultura, OAB, INSS, Polícia Militar do
Rio de Janeiro e secretarias estaduais por onde tem atividades.
Lendo e relendo os sites deste emaranhado de relações entre ongs nacionais
e internacionais, passando por esta infinidade de entidades e grupos privados,
já é possível compreendermos o tamanho do problema. Ocorre que, por trás das
belas palavras, encontramos o alçapão que permeia todo o fundamento ou os
fundamentos que regulam as Cartas da URI e, por meio delas, milhares de mentes
pelo mundo. Desde os primórdios da proposta interreligiosa, as principais
fontes teóricas e inspirações para o mundo de maravilhas almejado pela URI, são
nomes como Crowley, Blavatsky, Bailey, Leary e tantos outros que, como sabemos,
fazem parte do covil de culpados pelos maiores erros da humanidade. Alguns
deles, porém, passam por processo de grande aceitação pública, embora quem as
estude a fundo saiba exatamente do que se trata. Ao que tudo indica, o pior nos
espera.
Notas:
[1] Site oficial do evento: http://seminariotib.org.br/
[2] Lucia Dellagnelo, coordenadora geral do ICom – Instituto Comunitário Grande Florianópolis, um dos realizadores do seminário”.http://seminariotib.org.br/release-florianopolis-promove-seminario-internacional-sobre-tecnologia-para-mudanca-social/
[3] PENN, Lee. False Dawn. 2009.
[4] www.uri.org
[5] Site official do Parlamento Mundial das Religiões:http://www.parliamentofreligions.org
[6] Texto na íntegra pode ser lido emhttp://www.comitepaz.org.br/religioes_1.htm
[1] Site oficial do evento: http://seminariotib.org.br/
[2] Lucia Dellagnelo, coordenadora geral do ICom – Instituto Comunitário Grande Florianópolis, um dos realizadores do seminário”.http://seminariotib.org.br/release-florianopolis-promove-seminario-internacional-sobre-tecnologia-para-mudanca-social/
[3] PENN, Lee. False Dawn. 2009.
[4] www.uri.org
[5] Site official do Parlamento Mundial das Religiões:http://www.parliamentofreligions.org
[6] Texto na íntegra pode ser lido emhttp://www.comitepaz.org.br/religioes_1.htm
Visto em: Nos Dias de Noé
Fonte: Midia sem Mascara
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