terça-feira, 28 de maio de 2013
sexta-feira, 5 de abril de 2013
O Êxodo
A arqueologia tem sido a maior amiga dos historiadores e estudiosos bíblicos na procura de locais e objetos que possam evidenciar o trajeto dos hebreus. Já são muitas as evidências encontradas no Egito e na Arábia Saudita.
No último século arqueólogos redescobriram evidências sobre a escravidão dos hebreus, as pragas e a fuga do Egito. A pintura abaixo é uma entre outras encontradas nas paredes da tumba de um comandante chamado Khnumhotep II (século XIX A.C.) onde estão registradas a entrada de um grupo de cerca de 37 palestinos (de barbas) trazendo suas mulheres, crianças, arcos, flechas, lanças, harpas, jumentos e cabras caracterizando que não se tratava de uma invasão, por causa da submissão aos egípcios (mulatos).
A figura n° 115 (imagem abaixo) da publicação The Ancient Near East in Pictures (Pritchard) mostra inscrições no Egito sobre o trabalho escravo (século XV A.C.) na fabricação de tijolos e na construção (Êxodo 1.11-14). Alguns textos egípcios mencionam cotas de tijolo e uma falta de palha, como em Êxodo 5.6-19.
Há sinais das pragas nas ruínas da antiga cidade de Avaris e no chamado "papiro de Ipuwer" encontrado no Egito no início do último século, levado para o Museu Arqueológico Nacional em Leiden na Holanda sendo decifrado por A.H. Gardiner em 1909. O papiro completo está no Livro das Advertências de um egípcio chamado Ipuwer. Este descreve motins violentos no Egito, fome, seca, fuga de escravos com as riquezas dos egípcios e morte ao longo da sua terra. Pela descrição ele foi testemunha de pragas como as do Êxodo. A tabela abaixo compara os relatos de Ipuwer e Moisés:
Papiro de Ipuwer
|
Êxodo de Moisés
|
2.5-6 A praga está por toda região. Sangue em toda parte.2.3 Certamente, o Nilo inunda mas não querem arar para ele. 2.7 Certamente, foram enterrados muitos mortos no rio; a corrente está como uma tumba. 2.10 Certamente, o rio está ensangüentado, e quando se vai beber dele, passam longe as pessoas e desejando água. 3.10-13 Essa é a nossa água! Essa é a nossa felicidade! O que faremos a respeito? Tudo são ruínas. | 7.20 …e todas as águas do rio se tornaram em sangue.7.21 ...os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito. 7.24 ...os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio. |
5.6 Certamente, as palavras mágicas foram descobertas (nas câmaras sagradas), os encantos e os encantamentos eram ineficazes porque são repetidos pelas pessoas. | 8.18-19 Também os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, masnão puderam... |
2.10 Certamente, portões, colunas e paredes são consumidos pelo fogo.10.3-6 A casa real inteira está sem os seus servos. Ela tinha a cevada e o trigo, os pássaros e ospeixes; tiveram roupas brancas e linho bom, cobre e azeites; 1.4 ...os habitantes dos pântanos possuem proteções; 6.1-3 A pessoa se alimenta da erva arrastada pela água... Para as aves não se encontra grão nem erva... a cevada pereceu em todas as estradas. 5.13 Certamente o que podia ser visto ontem, desapareceu. A terra está abandonada por causa daesterilidade e igualmente o corte de linho. | 9.23-24 ...e fogo desceu à terra ... havia saraiva e fogo misturado...9.25-26 ...a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, tanto homens comoanimais; feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo. Somente na terra de Gosen [pântanos do Delta do Nilo] onde se achavam os filhos de Israel, não houve saraiva. 9.31-32 ...o linho e a cevada foram danificados, porque a cevada já estava na espiga, e o linho em flor; mas não foram danificados o trigo e o centeio, porque não estavam crescidos. 10.15 ...nada verde ficou, nem de árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito. |
5.5 Certamente, todos os rebanhos de cabras têm os corações chorando; os gados reclamam por causa do estado da terra....9.2-3 ... e da mesma maneira os rebanhos vagaram sem pastores ... os rebanhos vão desnorteados e nenhum homem pôde reuni-los. Cada um tenta trazer os que foram marcados com o seu nome. | 9.3 ...eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo. sobre os cavalos, sobre osjumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas; haverá uma pestilência muito grave.9.19 ...manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se acharem no campo, e não se recolherem à casa, cairá a saraiva, e morrerão. 9.21 ...mas aquele que não se importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seugado no campo. |
9.11 ... não amanheceu... | 10.22 ... e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias. |
4.3 (5.6) Certamente, os filhos dos grandes são lançados contra a parede.6.12 Certamente, as crianças dos grandes foram abandonadas nas ruas; 2.13 Certamente, as pessoas reduziram e quem põe seu irmão na terra encontra-se em todo lugar. 3.14 É um gemido que há pela terra, misturado com lamentações. | 12.29 ...feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.12.30 ...e fez-se grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto. |
7.1 Veja, certamente o fogo ascendeu às alturas e o seu queimar sai contra os inimigos da terra. | 13.21 ... e de noite numa coluna de fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite. |
3.2 Certamente, ouro, lápis azul, prata, turqueza, cornalina e bronze... é colocado no pescoço das escravas... | 12.35-36 ...e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos.....de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egípcios. |
7.2 Veja, quem havia sido enterrado como um falcão está em um caixão de madeira; aquilo oculto na pirâmide estava vazio. | Assim morreu José, tendo cento e dez anos de idade; e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito. (Gênesis 50.26)13.19 Moisés levou consigo os ossos de José... |
Outra evidência da passagem dos hebreus pelo Egito foi a descoberta do Vale das Inscrições (Wadi Mukattab) na Península do Sinai.
Uma das inscrições feitas por hebreus descreve com detalhes a fuga pelo Mar Vermelho. As inscrições foram feitas em hebraico antigo em pedras e arqueólogos e pesquisadores ainda não sabem dizer quem são seus autores. Há também hieróglifos egípcios a respeito das minas de turquesa da região de Serabit El Khadim, inscrições de mineiros Canaãnitas e Nabateanos, em grego, latim e árabe ao longo do vale.
O explorador Charles Forster publicou estes achados em seu livro "Sinai Photographed" em 1862. Ele concluiu que estas inscrições eram uma combinação de alfabetos hebreus e egípcios que descrevem o Êxodo. A foto abaixo foi tirada em 1857 por Francis Frith.
A mais recente descoberta sobre a passagem dos hebreus no Egito foi apresentada em 2003 quando 2 arqueólogos israelitas concluíram estudos dos anos 30 na parte ocidental do Nilo onde a Universidade do Instituto Oriental de Chicago estava fazendo escavações em Medinet Habu, área do sul da necrópole de Tebas. Arqueólogos descobriram evidências de algumas cabanas semelhantes às casas de 4 quartos predominantes na Palestina durante toda a Idade do Ferro (1200-586 A.C.).
Historiadores antigos e famosos também relataram a passagem dos hebreus no Egito:
Flavio Josefo, historiador judeu do 1° século D.C., em sua obra Josefo Contra Apion - I, 26, 27, 32 menciona dois sacerdotes egípcios: Maneto e Queremon que em suas histórias sobre o Egito nomearam José e Moisés como líderes dos hebreus. Também confirmaram que migraram para a "Síria sulista", nome egípcio da Palestina.
Diodoro Siculo, historiador grego da Sicília (aproximadamente 80 a 15A.C.) escreveu que "antigamente ocorreu uma grande pestilência no Egito, e muitos designaram a causa disto a Deus que estava ofendido com eles porque havia muitos estranhos na terra, por quem foram empregados rito estrangeiros e cerimônias de adoração ao seu Deus. Os egípcios concluíram então, que a menos que todos os estranhos se retirassem do país, nunca se livrariam das misérias".
Herodoto, historiador grego intitulado o Pai da História, escreveu o livro "Polymnia". Na seção c.89 escreve: "Essas pessoas (hebreus), por conta própria, habitaram as costas do Mar Vermelho, mas migraram para as partes marítimas da Síria, tudo que é distrito, até onde o Egito, é denominado Palestina". São localizadas as costas do Mar Vermelho, em parte, hoje o Egito, enquanto são localizadas as partes marítimas da Síria antiga, em parte, o atual Estado de Israel.
A Rota
O caminho para a terra dos filisteus (faixa de Gaza) era o mais curto mas para não haver confrontos a ordem foi seguir pelo caminho do deserto próximo do Mar Vermelho (Êxodo 13.17). Mesmo assim, até hoje a verdadeira rota do Êxodo é discutida e as 3 principais teorias são:
Teoria Tradicional - Normalmente aceita por católicos, judeus e evangélicos. Com algumas variações com relação ao lugar exato da travessia do Mar Vermelho, defende que os hebreus teriam contornado a península do Sinai, sem sair do Egito.
Localizado no Egito por indicação do Imperador Justiniano, o tradicional Monte Sinai vem sendo usado como ponto turístico. As Bíblias atuais mostram mapas indicando lugares por onde poderia ter passado o povo Hebreu mas sem nenhuma comprovação ou evidência arqueológica. A sua localização é longe de Midiã, região noroeste da Arábia Saudita.
Teoria de Ronald Eldon Wyatt - Já aceita por muitos atualmente pela sua quantidade de evidências. Acredita que até o Mar Vermelho os hebreus caminharam pelo tradicional "Caminho dos Reis" atravessando o Golfo de Ácaba.
Anestesista, arqueólogo amador americano e adventista. Foi o pesquisador mais contestado, criticado e até perseguido principalmente por não ser formado em arqueologia. Contudo, o único que realmente conseguiu reunir o maior número de evidências. Em 1984 fotografou (cerca de 400 fotos) e filmou (12 horas de gravação) a região árabe mas foi preso por 78 dias tendo o material apreendido pelas autoridades locais (suspeitavam ser um espião judeu) pois não queriam que suas descobertas fossem divulgadas. Após 8 anos de oração conseguiu reaver todo o material enviado pelos próprios árabes! Naquele momento estava hospedado num hotel na praia de Nuweiba, Egito. Morreu em Agosto de 1999.
Teoria de Emanuel Anaty - A mais recente, a mais rejeitada e a menos conhecida. Acredita que os hebreus teriam seguido o caminho para a Palestina.
Arqueólogo italiano que descobriu no deserto do Neguebe o Monte Carcom, que em hebraico significa "Monte de Deus". Sua localização é longe de Midiã. Pode ter sido um dos acampamentos hebraicos durante os 40 anos de peregrinação mas sem provas suficientes para afirmar. Situa-se entre Edom e o Egito, caminho para o Delta do Nilo utilizado por muitos quando havia fome na atual região Jordaniana.
A Travessia do Mar Vermelho
Durante muito tempo dizia-se que a travessia teria sido num lago ao norte do Mar Vermelho chamado de Mar de Juncos ou Lagos Amargos onde hoje foi aberto o Canal de Suez. Mas acredita-se que se dava este nome ao Golfo de Ácaba, um dos braços do Mar Vermelho.
Em 1988 o explorador americano Bob Cornuke defendeu a teoria de que a travessia teria sido no Estreito de Tiran, na entrada do Golfo de Ácaba, onde existe uma "ponte de terra" ("landbridge" em inglês) no nível do mar entre o Egito e a Arábia Saudita. Para ele a maré baixou e mais tarde subiu afogando os egípcios, ou seja, um evento natural. Porém, não foram encontradas evidências para comprovar sua teoria e o local é relativamente raso não sendo suficiente para afogar um exército de mais de 600 homens! A foto abaixo mostra o local.
Moisés foi claro em relatar o que viu: um vento oriental penetrou no mar formando "muros de água". É bem diferente de uma "ponte de terra"! Um evento sobrenatural provado pela arqueologia!
O local onde se obteve mais indícios da travessia foi a praia de Nuweiba no Golfo de Ácaba, no Egito. É a única praia no Mar Vermelho com área suficientemente grande para suportar a quantidade de hebreus acampados (mais de 2 milhões além dos animais e objetos).
Até este ponto calcula-se que o povo hebreu teria caminhado mais de 300km durante 6 dias praticamente sem parar! Havia alimentos para apenas 7 dias (Êxodo 13.6-8).
A imagem abaixo mostra uma vista aérea da praia onde está a pequena cidade de Nuweiba, onde o aluguel de equipamentos de mergulho para passeios submarinos é uma das principais atividades turísticas.
Até este ponto calcula-se que o povo hebreu teria caminhado mais de 300km durante 6 dias praticamente sem parar! Havia alimentos para apenas 7 dias (Êxodo 13.6-8).
A imagem abaixo mostra uma vista aérea da praia onde está a pequena cidade de Nuweiba, onde o aluguel de equipamentos de mergulho para passeios submarinos é uma das principais atividades turísticas.
Foto de satélite ampliada da região. Os caminhos brancos são estradas entre os montes. Os hebreus e os egípcios vieram do norte (Êxodo 14.2).
Outra evidência é a planície do fundo do mar nesta área. As imagens abaixo foram montadas por mapeamento topográfico, e mostram que o mar é profundo ao sul (1700 m) e ao norte (900 m) da praia formando uma espécie de ponte submersa (cerca de 110 m de profundidade)! No fundo foram encontradas rochas agrupadas em linha reta na beira desta planície fazendo-a parecer uma estrada.
A distância entre a costa egípcia e a árabe é de cerca de 18 Km e calcula-se que a largura do caminho feito pelo afastamento das águas tenha aproximadamente 900 metros. Levando-se em consideração o forte vento nas laterais e que uma pessoa a passos largos (sem correr) leve 3 horas e meia para percorrer essa distância, estima-se que a travessia de quase 3 milhões de pessoas e de muitos animais (Êxodo 12.38) possa ter levado umas 6 horas.
Nesta foto de satélite os dados sobrepostos das medidas de profundidades são relacionadas entre si (os valores são razões). As linhas paralelas traçam a estrada submarina por onde as águas secaram.
Neste mapa a distância está em metros. A parte mais profunda da travessia assinalada é de 109m. Notar que ao norte tem 948 metros e ao sul 1720 metros, formando assim uma "ponte submersa".
A foto abaixo mostra a vista, ao nível do mar, para a praia de Nuweiba ao entardecer. A travessia foi feita durante a noite e ao amanhecer (Êxodo 14.20;24) os hebreus teriam visto imagem semelhante a esta logo após o afogamento dos egípcios.
Possivelmente teria sido aqui ou um pouco mais para o lado esquerdo, a festa dos hebreus (Êxodo 15.1-21) pois foi neste local onde foi encontrada uma coluna comemorativa erguida por Salomão. Ao fundo está a praia onde estavam acampados antes da travessia.
Esta outra mostra o local onde Faraó teria avistado o acampamento dos hebreus na praia antes da travessia (Êxodo 14.9-10). É o único caminho para a praia.
Foram encontradas duas colunas em estilo fenício sendo uma na praia do lado egípcio (Nuweiba) e outra do lado árabe. A primeira encontrada foi no lado egípcio em 1978 onde havia uma inscrição em hebraico destruída pela erosão (a parte inferior estava no mar) praticamente ilegível. A segunda, em 1984, no lado árabe é idêntica, tem a mesma inscrição em hebraico e tem legível as palavras: Egito; Salomão; Edom; morte; faraó; Moisés; e Jeová significando que foi erguida por Salomão, em honra a Jeová, e dedicada ao milagre da travessia do Mar Vermelho por Moisés e a destruição do exército egípcio. Semanas depois a coluna foi retirada e colocado um marcador-bandeira em seu lugar. Os árabes não apreciam estrangeiros pesquisando em sua terra, principalmente judeus e americanos.
Durante o reinado de Salomão, Israel foi uma potência no Oriente Médio onde obteve o controle marítimo da região (1 Reis 9.26 e II Crônicas 8.17). Há uma referência em Isaías 19.19 que acredita-se ser a coluna do lado egípcio.
A coluna do Egito.
A coluna da Arábia antes...
... e o marcador depois!
... e o marcador depois!
O local da praia onde se iniciou a travessia: A base da coluna estava sob a água e foi removida por soldados israelenses para atrás da estrada principal que beira a praia. Israel ocupou a região da península do Sinai entre 1967 e 1982.
O vento com força sobrenatural veio do lado árabe (das montanhas ao fundo) na direção do povo mas se dividiu em duas correntes de ar separando as águas sob a forma de muros que, afastados criaram um caminho sem água (Êxodo 14.22). Dependendo da altura da maré no dia, esses muros de água chegavam a cerca de 100m na parte mais profunda, no meio da travessia. Quando o vento parou, a pressão do retorno das águas foi suficiente para matar e afogar os egípcios! Os capitães nos carros e os cavaleiros de Faraó se afogaram (Êxodo 15.4). Notar no mar a pouca profundidade no início da travessia pela sua tonalidade mais clara e a parte mais escura onde é mais profundo.
O vento com força sobrenatural veio do lado árabe (das montanhas ao fundo) na direção do povo mas se dividiu em duas correntes de ar separando as águas sob a forma de muros que, afastados criaram um caminho sem água (Êxodo 14.22). Dependendo da altura da maré no dia, esses muros de água chegavam a cerca de 100m na parte mais profunda, no meio da travessia. Quando o vento parou, a pressão do retorno das águas foi suficiente para matar e afogar os egípcios! Os capitães nos carros e os cavaleiros de Faraó se afogaram (Êxodo 15.4). Notar no mar a pouca profundidade no início da travessia pela sua tonalidade mais clara e a parte mais escura onde é mais profundo.
Periódicamente pesquisadores mergulham no local da travessia buscando materiais como ossos, cascos, rodas, restos dos carros egípcios entre outros objetos. É normal o mergulho de turistas em busca das belas paisagens submarinas e alguns até encontram esses materiais.
Abaixo estão alguns dos achados no fundo do mar em profundidades de até 60m a partir de 1978 por Wyatt:
Abaixo estão alguns dos achados no fundo do mar em profundidades de até 60m a partir de 1978 por Wyatt:
Fêmur humano.
Agrupamento de costelas humanas
Alinhamento das rochas localizado na lateral da travessia. Naquele dia, o afastamento das águas criou um caminho limpo de obstáculos que parcialmente existe até hoje. Neste local, as formações de corais são bem diferentes das outras áreas do golfo
Rodas com eixos incrustados de corais.
Foram encontradas rodas de 4, 6 e 8 raios. As rodas de 8 raios só foram fabricadas na 18a dinastia dos faraós. O rei do Egito usou toda a sua frota de carros (Êxodo 14.6-7) com todos os tipos de rodas existentes. Estas foram encontradas próximas da costa árabe.
Duas rodas com eixo.
As rodas folheadas com metal (ouro com prata) cuja madeira se decompôs com o tempo, provavelmente eram dos carros dos oficiais, praticamente não foram cobertas pelos corais. Uma relíquia arqueológica!
Reconstituição retirando os corais de uma roda de 8 raios. Nota-se a ausência de um deles.
Roda de 6 raios com eixo. Um detector de metais submarino acusou presença de ferro nesta formação próxima da costa egípcia.
Os Hicsos, povo semita que conquistou e dominou parte do Egito durante cerca de um século, introduziram os carros de guerra no país. Foram expulsos pelo faraó Amósis (1540-1515 AC) alguns séculos antes do Êxodo. Esta mudança levou os hebreus à escravidão.
Foto de um carro egípcio da época. Era da 18a dinastia dos faraós e é notável a semelhança com as rodas encontradas no mar.
Em 1997 uma equipe de pesquisadores filmou o fundo do mar comprovando a descoberta de Wyatt. As imagens foram exibidas num programa de TV (1° video e 2° video).
Passagem por Mara, Elim e Refidim
Depois de 3 dias chegaram a um local chamado Mara onde as águas eram amargas (Êxodo 15.23). Em 1988 o explorador Bob Cornuke e seu amigo Larry Williams encontraram uma fonte de águas amargas próximo ao Mar Vermelho, no lado da Arábia Saudita. As fotos abaixo mostram o local.
O oásis de Elim onde haviam 12 fontes e 70 palmeiras (Êxodo 15.27).
Nos montes deste local arqueólogos Sauditas escavaram cavernas como a da foto abaixo. Informaram ao explorador Bob Cornuke que encontraram escrituras sobre a passagem de Moisés pelo local bem como as tumbas de Jetro e Zípora. Porém esta informação não foi confirmada.
A rocha em Horebe (Massá e Meribá), em Refidim, e uma vista da fenda por onde saía a água (Êxodo 17.6). Nota-se a erosão e o alisamento provocados pela nascente. Sua localização é próxima ao Monte Sinai (Êxodo 3.1), a menos de 24h a pé (Êxodo 19.1-2).
Ficaram alguns dias em Refidim. Foi aqui que Zípora, mulher de Moisés e seus 2 filhos (Gérson e Eliézer nascidos em Midiã) voltaram para casa contando a seu pai Jetro, como foi a fuga do povo. Em seguida, com seu pai e seus filhos, retornou para Moisés (Êxodo 18.1-4).
Também neste local ocorreu a guerra contra os amalequitas (Êxodo 17.8-13).
Na foto, o altar de Moisés "Jeová-Níssi" (O Senhor é Minha Bandeira) localizado cerca de 200m da rocha (Êxodo 17.15).
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Antes de agir: busque sabedoria no Espírito
terça-feira, 13 de novembro de 2012
O mito da superpopulação na Terra que pretende "justificar" a opressão a todos nós
Nota Guerreiros de Yah: Antes de ler este texto veja este artigo: Superpopulação é um mito, uma das maiores MENTIRAS da história!
O realtória da ONU sobre o estado da população mundial- que, segundo as estimativas, chegou a 7 bilhões de pessoas- tem um tom que mistura celebração e preocupação.
Apesar de ter um tom comemorativo, ele aponta os desafios para a qualidade de vida de todos que vivem no planeta e indica caminhos para atingir a sustentabilidade. Para um movimento fundado nos Estados Unidos, entretanto, não há caminho real para que os seres humanos vivam de forma equilibrada com o planeta, e a única forma de alcançar uma vida feliz para todos é o da extinção
"Somos uma ameaça à vida na Terra. Já passamos da capacidade de manter uma vida sustentável no mundo há muito tempo. Cada pessoa nova é um fardo para o planeta. Não há motivo para celebrar a chegada a 7 bilhões de pessoas", disse Les U. Knight, um dos diretores do Movimento da Extinção Humana Voluntária (VHEMT), em entrevista ao G1.
A proposta do grupo é menos apocalíptica do que seu nome pode fazer parecer. O movimento não defende suicídios coletivos, ou um apocalipse voluntário, mas apenas promove a vida "sem reprodução", sem que sejam colocados novos seres humanos no mundo. A extinção ocorreria quando todos os humanos vivos hoje morressem naturalmente após uma "longa vida".
"O movimento é um estado mental. A única coisa que os membros do VHEMT têm que fazer é não se reproduzir. Para alguns, isso é um sacrifício. A cultura global incentiva a reprodução e é difícil lidar com esta ideia", disse. Ele ressalta, entretanto, que evitar a reprodução não é o mesmo que parar de ter relações sexuais, mas apenas incentivar o uso de métodos contraceptivos.
Segundo Knight, mesmo quem já tem filhos pode se apegar à ideia do movimento e fazer sua parte. "Não somos contra sexo e não somos contra crianças. Pelo contrário, achamos que precisamos cuidar muito bem das que já existem, e um dos passos para isso é evitar que surjam novas crianças."
Extinção
Um dos motivos apontados pelo VHEMT para defender a extinção humana é ambiental. A extinção de outras espécies está ocorrendo, diz Knight, e a destruição delas ajuda a levar ao colapso ecológico. "Estamos destruindo a cadeia alimentar e destruindo a nós mesmos. Não é possível saber quando, mas acreditamos que sem um movimento voluntário de extinção, chegaremos a uma situação em que seremos extintos de forma involuntária pela falta de condições do planeta em suportar a população mundial", explicou.
O movimento não é só ambientalista, entretanto. Há uma crítica à humanidade como um todo nele, "mas uma crítica aliada a uma preocupação com o bem-estar da humanidade que já existe. Não queremos dizimar as pessoas, mas garantir que as pessoas tenham uma vida melhor através da diminuição das pessoas no mundo, evitando colocar novas pessoas no planeta. Parar a reprodução humana melhoraria a vida das pessoas e diminuiria o impacto delas no mundo."
Segundo ele, é preciso falar de forma radical, em extinção, porque só diminuir temporariamente a população não resolveria nada. "Estamos indo na direção errada. Se diminuíssemos a população, logo logo a reprodução faria a população crescer novamente."
Knight rejeita qualquer ideia de que o controle da população deva ser feito por regiões, ou apenas em áreas mais pobres. Segundo ele, os países ricos têm uma taxa de reprodução mais baixa, mas cada pessoa nessas regiões tem um impacto maior no ambiente. "Os países ricos são os primeiros que devem parar a reprodução."
Segundo ele, milhares de pessoas apoiam o VHEMT na internet, mas deve haver "milhões" de pessoas que seguem o que é defendido pelo grupo. Mesmo assim, ele sabe que o objetivo central do movimento é mais levantar a discussão, provocar, do que de fato alcançar a extinção. "O movimento não tem chance de ser bem-sucedido, mas cada criança é um peso para o mundo. Não há justificativa para a manutenção da nossa espécie. Não podemos justificar nossa existência."
Via: http://www.nosdiasdenoe.tk/2012/11/movimento-defende-cada-pessoa-nova-e-um.html
Fontes: G1 , Tvi2 , ExistenciaConsciente
Padre diretor de escola na Polônia faz alunos calouros lamberem seus joelhos em ritual de iniciação
Segundo o padre, que também é diretor da escola, diz que essa prática bizarra faz parte da tradição do colégio |
Ele divide os alunos em grupos, meninos e meninas participam separadamente, e faz com que eles lambam uma espécie de creme, que pelas fotos parece ser chantili, posto em seus joelhos. Em suas mãos uma espécie de bastão levanta a suspeita de que as crianças eram também agredidas.
E o trote não para por aí, em outras imagens as crianças aparecem subindo uma escada com mãos e joelhos apoiados no chão. Essas imagens foram parar no site da escola, causaram a ira de órgãos defensores dos direitos das crianças e chamou a atenção do governo polonês, que classificou como extremamente preocupante a postura do padre e irá investigar o caso.
“Certamente os limites da decência e formas aceitáveis de contato com o corpo foram ultrapassados. Eu iniciei uma investigação e exigirei uma explicação de todos os evolvidos”, disse Marek Michalak, porta-voz do governo polonês para assuntos de infância, de acordo com o jornal britânico Daily Mail.
Ainda de acordo com o jornal, o sacerdote se defendeu, disse que o ritual de iniciação faz parte da tradição do colégio e é praticado há anos com o consentimento dos pais das crianças. Mas ao que parece, nem todos estavam cientes. Após a divulgação das fotos, em que Kozyra aparece de bermuda e com crianças em poses submissas à sua volta, muitos se manifestaram de forma contrária, exigindo explicações do colégio.
Via: http://www.nosdiasdenoe.tk/2012/11/padre-faz-criancas-lamberem-seus_13.html
Fonte: http://julearauju.blogspot.com.br/2012/11/padre-faz-criancas-lamberem-seus.html
http://www.midiagospel.com.br/noticias-gospel-internacional/padre-faz-criancas-lamberem-seus-joelhos-ritual
http://www.verdadegospel.com/padre-faz-criancas-lamberem-seus-joelhos-em-ritual-de-iniciacao/
domingo, 11 de novembro de 2012
Vaticano promete combater casamento gay após legalização nos EUA
Papa Bento XVI |
Reagindo a recente aprovação do casamento gay nos EUA, nas eleições de 6 de novembro, o Vaticano se comprometeu a nunca parar de lutar contra as tentativas de “apagar o papel privilegiado da união heterossexual”, o que chamou de “uma conquista da civilização”, informa a Rádio Vaticano.
O casamento gay foi aprovado nos estados norte-americanos de Maryland, Maine e Washington.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Palácio presidencial em Damasco foi atacado com morteiros, mais mortos devido à guerra
Rebeldes armados do Exército Livre da Síria atacaram hoje o palácio presidencial em Damasco, bem como o aeródromo militar de Mazza e um dos edifícios do serviço de segurança, informa o canal Al-Arabiya.
Ainda não há informação sobre as consequências dos ataques mas há informações de que os rebeldes usaram lança-granadas, sendo que nos locais foram ouvidas explosões.
Além disso, três pessoas foram mortas e 12 feridas num ataque com morteiros num bairro central de Damasco. Mais uma pessoa morreu após a explosão de um carro-bomba.
Fonte: Voz da Rússia
Fonte: Voz da Rússia